Apesar das dificuldades encontradas em proteger uma Universidade Pública, diretor da guarda exalta baixos índices de ocorrência
Gráfico demonstrativo dos tipos de ocorrência feitas em 2014. Fonte: Divisão de Guarda e Vigilância |
No entanto, o diretor afirma que a Rural tem o índice de criminalidade mais baixo da região sudeste e que a principal ocorrência é o furto de bicicletas, embora o sentimento de insegurança seja permanente. "Eu fiz um teste: Saí da guarda e andei até o ponto de ônibus às dezesseis horas quando o mato estava alto. Fiquei pior que os estudantes, passou uma moto e eu achei que ia ser assaltado. Eu entendo o sentimento de insegurança, não é que tenha muita ocorrência, é que o lugar é pavoroso", conta ele.
Diversos projetos foram feitos pela guarda em busca de auxílio em seu trabalho, porém nem todos foram efetivados. A proposta de monitoramento por câmera em todo o campus, com valor final por volta de quatro milhões ainda não foi posto em prática devido à burocracia do sistema de licitações. O diretor menciona também o projeto de criação da polícia universitária pela deputada Andreia Zito, que visa o destino de uma parte da verba federal diretamente para a segurança nas universidades do país e que também não foi efetivado. No entanto, os servidores devem receber ainda esse ano um novo equipamento de revólver com menor poder ofensivo.
Para Karen, estagiária da guarda e aluna de agronomia na universidade, o que dificulta muito o trabalho da guarda é a conduta dos próprios alunos, que muitas vezes optam não seguir os conselhos de segurança e usam os caminhos não oficiais do campus ou pedem carona. "As pessoas tem que entender que elas também são responsáveis pela própria segurança".
Matéria de: Carolina Carvalho, Estefânia Champloni, Hugo Daflon e Lara Walverde.
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